Dia de los Muertos
- Ludmila Silva
- 3 de nov. de 2017
- 3 min de leitura

Ontem como todos sabem foi dia de finados aqui no Brasil. Mas o evento que eu vou falar hoje tem haver com a cultura de outro país. O México. No dia dos mortos, a organização do Parque da Ruínas e o Consulado mexicano fizeram um festival para comemorar a data e a cultura mexicana. Com muita comida, música, artesanato, pintura, filme, poesia e uma vista maravilhosa o evento trouxe um pouco do México para o Rio de Janeiro.
E advinha quem foi nesse evento? Eu mesma. E vou contar um pouquinho de como ele foi.
Primeiro sobre o local onde o festival foi feito. Eu AMO o Parque da Ruínas, a vista é maravilhosa além do ar e do clima fresco e com as ruínas no centro a paisagem fica ainda melhor. Chegar até lá é fácil, pois o Parque fica em Santa Tereza que é bem perto da Lapa, da Glória, da Cinelândia, do Centro do Rio, enfim, ônibus para você chegar próximo não vai faltar. Pra ir até o Parque eu sempre solto nos arcos da Lapa e vou andando pela escadaria Selarón e depois subo a ladeira de Santa Tereza. Pra fazer isso tem que ir preparado com água e fôlego, porque é uma subida "gostosa". Caso não queira subir isso tudo, aí você vai ter que usar o transporte alternativo como: mototáxi, uber ou taxi. Evite ir de carro!
Mas vamos falar sobre o evento Festival dos Mortos: Festa Mexicana. O festival começou as 10 da manhã com a abertura para o público, mas só as 11 que começaram as atrações. A primeira foi a exibição da animação "Festa no Céu" no teatro do Parque. EU AMO ESSE FILMEEE. Depois do filme começou a Oficina de criação Máscaras de Caveiras coloridas, as Calaveritas. A criançada se amarrou pintando, desenhando e enfeitando as caveiras. Em seguida as 13:30 teve a leitura de história por Hector Escobar 'Diles que no me maten' do escritor Juan Rulfo.

Perceberam o horário? Hora da fome, né? Pois é nessa hora eu fui comer. Gente tinha muita comida mexicana eu fiquei perdida. Mas quando me achei, comi um Burrito de Machaca. Que comida maravilhosaaaa. PORÉM, peçam sem pimenta. Sério gente, eu amo pimenta e saí com minha boca e garganta ardendo. De bebida eu pedi algo que agora eu to em dúvida se era de hibisco ou tamarindo. Muito bom também, mas um pouco doce demais para o meu paladar, não consegui beber tudo. Ah e se tá em dúvida sobre o que é machaca, é carne assada desfiada. Ela ta muito mexicana, ela.
Agora, de bucho cheio, continuei a ver as atrações. Uma apresentação de Dança da Companhia de Danza de Renato Marques, linda demais gente. Começou com eles dançando com uma poesia mexicana ao fundo e depois com batidas fortes. Além do figurino que estava maravilhoso. Depois, as 14:30 começou a leitura de poesia mexicana por Víctor Lemus e em seguida a exibição de curtas-metragens mexicanos para crianças.
Como eu não assisti aos curtas, nesse tempo fiquei andando pelo Parque e vendo a decoração simples e bonita. Bandeirinhas coloridas espalhadas, caveiras coloridas, exposição fotográfica pelas paredes das ruínas que mostravam um pouco da cultura dos mortos no México, além de uma cópia exata de como são os altares feitos para os mortos. Além disso, expositores também estavam presentes para vender sua arte, indo desde de pintura no rosto e artesanatos a quadros que mostravam figuras como Frida Kahlo.
As 17h começou aquela música latina com o grupo Mango Mambo e o Parque que já estava cheio, lotou mais um pouco. Com músicas dançantes e características do México, o grupo agitou o público presente e fechou o evento que deixou um gostinho de quero mais.
EU QUERO MAAAAIS!!!!!
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